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Bárbara Heliodora

ESCRAVIDÃO E INSURGÊNCIA ESCRAVA NA BAHIA 1743 – 1835:Uma abordagem de história comparada



Bárbara Heliodora




Revista Super Interessante. CSA-Printstock | iStock /


A história amarga da insurgência escrava da Bahia, esta que faz parte do nome do livro que agora terão nas mãos os pesquisadores e toda a juventude estudiosa! Seu período mais intenso estendeu-se de 1798 (Alfaiates) a 1838 (Sabinada) e houve inúmeros episódios e momentos fortes. Foram os anos de 1807/1809; 1814/1816; e depois, já na parda “guerra da Independência, os anos de 1822/23/24. Mas tais momentos não ficaram aí apenas: houve ainda 1826/27/28, e mais 1830—este que precedeu o heroico janeiro de 1835, que foi a santa conspiração dos Malês em São Salvador da Bahia, abortada por infame denúncia, também ela afogada em sangue e fuzilamento, este porque faltou quem topasse executar a forca!


Reúne considerações conceituais que antecipam reflexões e apontam as causas e especificidades da insurgência escrava da Bahia. Nele se visualiza o universo dos episódios de rebelião/insurgência escrava em sua sequência temporal e expressão territorial e se qualificam seus traços característicos. Tratou-se de compreender a insurgência escrava da Bahia como parte de um processo histórico continental, inserido como luta de classe em escala mundial. É uma oportunidade para o leitor entrar em contato com a bibliografia de um tema de grande importância para estudos nas mais diversas áreas. Tal abordagem permite entender as mudanças geradoras das crises econômicas, sociais e, principalmente, as do poder político, quando sempre ocorrem fissuras entre os segmentos dominantes.


Foi somente depois da alforria geral dada pela abolição da escravatura, quando já não mais era preciso matar legalmente escravos rebelados, que se viu no Brasil, depois do 13 de maio de 1888, negros e negras morrerem, mas agora só de fome. Faltava emprego para quem, máxima e macabra ironia!!, se via “liberado” da “negra escravidão” para cair em outra, a escravidão do abandono, do esquecimento, da discriminação mais torpe e do seu correspondente e mesquinho preconceito de cor, sob a forma solerte do racismo sequer assumido!!


ESCRAVIDÃO E INSURGÊNCIA ESCRAVA NA BAHIA 1743 – 1835:

Uma abordagem de história comparada.

José Alberto Bandeira Ramos

Empresa Gráfica da Bahia – Egba SALVADOR -BA 2022

Pesquisa de História Comparada baseada em Documentação nos Arquivos públicos de Salvador-, São Paulo e Rio de Janeiro

Pags 366 páginas

Venda ANDRADE RAMOS -Produções Artísticas.

R$ 60,00 (PIX 71 999694919)

Resenha Bárbara Heliodora



Ñandutí Serviços de Educação e Cultura

nanduticontato@gmail.com

Edição: Mayra Coan Lago e Fabiana Oliveira

Revista Ñandutí

Margarida Nepomuceno MTB 16 276

20/11/2022



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